terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Não praticamente.



Não foi tarde, não praticamente.
Mas ela entende, o que não conseguia.
O sentimento sumiu, não perfeitamente.
Ela tentou por mais uma, única vez.

Se apaixonou, não completamente.
A vida muda, as músicas mudam.
A canção deles escreveu, tão verdadeiramente.
Gosto do outono, tempo de poesia.

Poesias a flor da pele, tão intensamente.
O céu tão poluído, também é colorido.
Viu o céu colorir, tão solenemente.
A paz e as ondas, procurava.

E amar, tão delicadamente.
Sonhava e lutava.
Embora sabia, que a mente... mente.
E sonhava majestosamente.

Stephanie Alcântara.

domingo, 27 de novembro de 2011

...

É que eu preciso, quase sempre enfiar o dedo na garganta. E colocar pra fora, essas palavras que me fazem engasgar.

Stephanie Alcântara de Souza.

Sempre há uma esperança. Nos longos momentos de silêncio, tu sente.

Se arrumava, se arrumou. Mas isso não adiantou muito, porque no fundo, bem no fundo ali não tinha ninguém. Talvez, nunca houve alguém. Se arrumou, porque a ocasião pedia, não porque ela precisava ou queria. Não havia ninguém, de novo. De novo, e de novo. Ela era do lado das cervejas, e não das queridas vodcas. Embora, não dispensasse ela. A vodca. Os cigarros... Ah! Os cigarros. Tentava se afastar, a consciência pesava. Mas não tinha motivos, eu acho. Antes fazer, do que passar a vida inteira com a grande questão: Como poderia ter sido? Melhor ou não? Aqueles momentos, em que não sabemos sentir. Pois não sabemos se estamos sentindo, aqueles negócio estranho que você ainda não consegue distinguir, o que você sente e o que você quer sentir. A ilusão. Confusões, são tão...tão confusas.
Com uma da mãos fazia os gesto enquanto falava, e isso já fazia parte dela. Não era mania. Com a outra, segura o copo de cerveja, juntamente com o cigarro. Mas um cigarro. Ela estava começando a ficar forte demais para as bebida, e para ela isso não era muito bom. Pior, só constatava que ela andava bebendo demais. Mais que demais. Ignorava, grande parte das pessoas, mas não conseguiu fazer isso por uma noite toda. Precisava se comportar, mas caiu em tentação. Talvez esteja exagerando um pouco, talvez. Naquele momento - ela esperava, que fosse somente naquele momento. Ele a tirou do chão, e por um minuto a fez viajar. Mas o tempo, a vida, a deixou um tanto esperta. Pois sem nada ele pronunciar, sabia que aquilo não passaria da li. E não compensava, depositar toda sua energia e um desejo que não passaria de uma noite.
Ninguém falou, ninguém precisou falar. Ela sentiu. Tão complicado e ao mesmo tempo, tão simples. Ao decorrer da madrugada, energéticos e mais energéticos. Bebeu o suficiente, para ficar acordada por semanas. Ao chegar em casa, com aquele cheiro nada agradável de cigarros e bebidas, se sentiu mais uma vez sozinha. Mas ela era culpada, pois quem gostava dela, o que ela realmente era. Ela não se importava. As olheiras eram amigas, companheiras. Mas dessa vez, elas ocuparam espaços demais. Os pensamentos confusos, não abandonariam ela nesse momento. Eles quase nunca abandonam. Passou horas, com os olhos vidrados na tela de luz forte do computador, como se estivesse lendo o texto que ocupava a tela. Mas não, ela não lia e não via nada naquele momento, apenas ouvia aqueles pensamentos. Se deitou, na frustrada esperança de dormir. Realmente, literalmente frustrada. Quase amanhecendo, recebeu um mensagem de alguém que ela achava e acha, que se importa. Talvez, mesmo não se importando. Minutos depois, o telefone tocou. Tem vozes que são acalmantes. E nos silêncios tanto quanto longos, ela percebia que aquela madrugada não foi perdida. Esperança. Esperança, seria um palavra que a resumiria no momento. Agora quase  amanhecendo, melhor, já tinha amanhecido. Novos pensamentos a consumiam, confusos também, porém, mais agradáveis. Agradável. Passada de 27 horas, que ela não dormia. E agora ela, quer sentir mais uma vez. Mais uma vez aquele silêncio, intercalado por aquela voz. A voz.


Stephanie Alcântara de Souza.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Um.Dois. Uma.Duas.

Dois passos foram dados.
Um foi reecoado. 
Uma música tocou.
Mas o rádio foi desligado.

Nada está acabado.
Não ainda.
Nada é por acaso.
Então me diga.

O que te intriga?
Uma vez o telefone chamou.
Tu me ligou?
Duas  vezes, tu me telefonou.

Porque não ficou?
Uma vez tu falou...
Duas falei.
Que tu me inspirou.

Se lembrou?
Nada começou.
Muito menos acabou.
Uma vez me disse tu.

Duas vezes, eu disse.
Tu, tu, tu, tu...
Tu me quer ao teu "ladu"? 



Stephanie Alcântara de Souza.



Vinícius?

Como foi?
Foi tão rápido?
Ou não foi?
Construído?

A onde tu estava?
Cadê você?
Me abraça?
Tu me vê?

Quanto tempo.
Começaremos, sem lamentos.
Ao menos, por algum tempo.
Contigo, me contento.

Vamos?
Sorria pra mim?
Vamos ficar aqui?
Aonde tu quer ir?

Não demore?
Se apresse?
Não chore?
Me acolhe?


Stephanie Alcântara de Souza.

Alguém.

Pensava em alguém.
Alguém que já não existia mais nesse alguém.
Que ela criava mentalmente. 
Era mesmo ilusão de sua mente?

Talvez esse alguém um dia já existiu.
Dentro desse alguém, que não habita mais ninguém.
Queria te encontrar, embora não se lembre.
Nem de mim, nem de ninguém. 

Muito menos de alguém.
Que foi você, meu bem. 
Ex bem. Ex alguém. 
Que agora só exista no além.

[...] Amém!



Stephanie Alcântara de Souza.

sábado, 21 de maio de 2011

Perguntas e diálogos, vividos, sonhados e talvez um dia realizados.

As coisas passam e mudam tão rápido, que me pergunto a todo momento, porque? Dezesseis anos que vim ao  mundo, eu vivo. Mas será que vivo mesmo? Viver não é só respirar, é saber onde estar ou não saber de nada. É chorar, amar e não ser amada. Ser feliz, mas o que é felicidade? É ter certeza e não saber ao certo. Ter perguntas que você mesma responde, mas continua questionando sua resposta. É escrever, bater nas teclas do computador sem inspiração alguma, depositar aqui o que você sente no momento.


-Amar, o que é amar? Não sei, mas eu te amo.


Estar vivendo é não saber de nada, ou talvez saber de tudo. Querer saber tudo, e não se importar se importando. Encontrar alegria em um caneca de café quente, e em um simples "Oi". Não ter tudo que quer, mas ter tudo que quer. Ser inconstante, se descobrir e descobrir o poder dos velhos amantes. Amantes das velhas músicas, dos bons livros, de ótimas ficções.


- O que você encontra na música?
- Paz, paz, eu encontro paz.
- E o que é paz?
- É pensar que algum dia ainda poderei lhe ter, lhe ter ao meu lado.
- O que são livros e ficções?
- São as histórias sonhadas, que nós não vivemos. São meu segundo mundo, ou talvez o primeiro. Onde eu lhe tenho, onde eu lhe tenho por inteiro.


O que fez chegarmos  no assunto? Estamos nos embaralhando, estamos nos auto interrogando. Vivendo, caindo, amando.


- O que você quer ouvir?
- O que você quer  me dizer?
- Eu...
- Você não, eu te amo.
- ( Eu te amo mais. ) É, você está certa.
- Eu sei o que você pensou, mas minha insegurança não deixa eu acreditar e seu orgulho não deixa você falar.
- Você sabe e eu sei disso, por isso não pronuncio o eu te amo. Por que você sabe que eu sempre te amei, e isso não irá mudar.


Meus dedos agitados, e meu coração confuso e complicado, pensando. Me faz escrever diálogos, todos os dias sonhados e talvez um dia jamais realizados. Palavras impulsivas, pensamentos incontroláveis, e um coração... Bem, um coração que te ama. Músicas agem como se fosse falas suas, falas minha, falhas nossas. Livros, são nossos diários, nossos pensamentos contrários. Ficção, nossa história sem roteiro contada ao meio. Você me trás coisas boas, você  me faz me sentir me sentir mal. Você...Você... realmente não sei lhe descrever. Bato meus dedos no teclado com toda força, tentando colocar aqui tudo que sinto e tudo que se passa em minha cabeça, em minha memória, em meu coração. Não sou tão fria quanto pareço, pelo contrário. Mas o que me faz escrever novamente de você em meu diário?
Tudo tinha acabo, mas tudo voltou. Na verdade se tivesse acabado não voltaria. Meu sentimentos estava ali escondido, tentando escapar da dor de não ter você ao meu lado, ao meu lado querido amado.
Nada acaba, tudo acaba. Temos que separar separadamente, verdade e ilusório. Mas pode haver verdade na ilusão, ou ilusão na verdade.


- O que é verdade para você?
- Verdade é a dor, a dor que sinto por não lhe ter.
- E ilusório?
- É sonhar, sonhar, sonhar, mesmo sabendo que não irá se concretizar. E você sabe diferenciar?
- Não, apenas sei secretamente te amar te amar te amar te amar, sem pausas, sem ilusões. Apenas com um pura e nítida verdade.
- Não te amo.
- Mas...
- Esse é  meu orgulho falando, não acredite nele. Mesmo negando tenha certeza que lhe amarei, sempre sempre sempre sempre sem pausas sem fim.
- Aceito tudo, mas não me deixe. Apenas não me deixe,  mesmo não me amando me ame. Não tire esse amor mim.




Stephanie Alcântara de Souza.


quarta-feira, 9 de março de 2011

Mágoas, cigarros, tristeza e álcool.

Não encontrar caminho para seguir, não ter uma direção e nem um motivo. Sua vida era conturbada de mágoas e tristezas. Amor não correspondido, um diálogo infernal com seu pai. Seu pai que sempre a criticava e a coloca contra sua mãe, a pessoa que ela mais amava no mundo. 
Uma noite qualquer, igual as outras com brigas e discussões causada pela seu pai, que ao passar do tempo só ganhava mais ódio dela. Na escuridão do seu quarto, ela olhava para o vazio e em um piscar de olhos uma lágrima escorreu em seu rosto. Ela se dirigiu até a cozinha e abriu a geladeira que com o ar  fez ela se arrepiar de frio. Pegou um garrafa de cerveja e seguiu para o sofá, onde ela acendeu seu cigarro e tentou achar uma saída nas drogas. Cada trago era um ódio, uma tristeza. O vazio a consumia, como sair de todos aqueles problemas? como se livrar de pessoas? de sentimentos? 
Ao voltar para a cozinha, ela sentiu certo prazer em ver as dimensões afiadas das facas que ficava no faqueiro. Algo muito envolvente para ela naquele momento. Seguindo novamente para a sala ela acendia mais um cigarro, o sentimento de falta de perda de abandono a consumia.  Ela estava sozinha e sabia disso, ela nunca poderia compartilhar suas lágrimas com alguém. Ela estava certa que nunca acharia alguém, ninguém poderia tira-lá dessa escuridão. Um abismo que ela poderia gritar, mais ninguém a ouviria. Ninguém.


mágoas e tristeza para vocês.
1 beijo e 1 grito de socorro. Stephanie Alcântara. 

domingo, 6 de março de 2011

Uma tristeza prazerosa, ilusória e um tanto fascinante.





Uma tristeza tinha passado, mais nem imagina que outra tristeza maior está por vir, mas diferente essa tinha um lado totalmente fascinante e prazeroso. Descobrir a verdadeira personalidade não foi lago muito fácil, mais agora sem aquele passado, sem aquelas máscaras e aquela tristeza, tudo poderia voltar a ser melhor ou não. Ir para o colégio todos os dias passou a ser interessante, como desvendar uma incógnita. Voltar a ver aquele sorriso toda a manhã, poder olhar no fundo dos seus olhos. Cada movimento dele não passava despercebido ao meu olhar, era uma sincronia de movimentos perfeitos. O seu olhar enchia de luz o ambiente, e seu sorriso trazia alegria ao meu coração. Era fraca demais para olhar por mais de segundos nos seus olhos, eles me hipnotizavam, conduziam minha imaginação a se iludir. Suas palavras soavam como notas musicais de uma canção clássica. Estar do lado dele e ter medo de toca-lo, um medo que me consumia. Paralisada ali sem nenhum movimento, por mais perto que ele estava era como se fosse inalcançável. Parecia tão puro, tão simples, gentil. Uma mistura de ciúmes e tristeza me consumia, por saber que eu não era a única a pensar nele, mais era a única que pensa assim dele. Algo tão fascinante me consumia no momento em que via seus olhos em mim. Ele era algo raro, como um quadro de Leonardo da Vinci. Como se tudo o que ele era não encontraria melhor em mais ninguém. A mistura com a dosagem perfeita de um menino e um homem. Gostos idênticos, mais isso não era nada comparado a mistura de sentimentos que ele passava para mim. Estar no mesmo ambiente que ele me encantava, com certa dosagem que não mais conseguia me mover com a razão. Ele me deslocou de um mundo de ilusão para um grande mundo ilusório, esperanças de ilusões daquelas que sabia que nunca em momento algum iriam se realizar. Mas como eu me sentia perto dele, era mais forte que qualquer razão de me afastar dessas ilusões jamais um dia realizadas. A vontade contra o medo, de expor meus sentimentos. Uma grande luta da qual eu já sabia qual não iria ganhar. Amar em silêncio não era algo fácil mais me fascinava. Pensam em milhões de maneira para poder dar-lhe um abraço e sempre fraquejar no ultimo instante. Mas isso não acaba por aí, isso é uma incógnita muito maior do que eu imagino e muito mais raro que um quadro de Leonardo da Vinci. 



1 incógnita a ser desvendada.
1 medo a ser superado. Stephanie Alcântara de Souza.

terça-feira, 1 de março de 2011

acordando tarde de seu pesadelo, e indo tarde para seus sonhos

Ela se sentia dependente dele, precisava dele como todos os seres humanos precisam de ar. Ele era tudo para ela. Era. Se passou um ano, e ela se cansou de ficar esperando por algo que sabia que nunca chegaria a acontecer, nunca chegaria a reviver. Ela se sentiu estranha, por vê-lo e seu coração não disparar, sua respiração não ficar ofegante e suas mãos não suarem. Ela ficou paralisada depois não sentir nada, de vê-lo ali como um qualquer desconhecido, uma pessoa totalmente estranha que parecia que nunca chegou a passar pela sua vida. Como se ele nunca tivesse existido. Mas o que estava acontecendo? Ela tinha perdido toda a esperança? Ou tinha voltado a ser tão fria quanto era antes? Pode ter ocorrido as duas opções, ela estava totalmente cansada, cansada de dedicar seu tempo a alguém que não a amava, ou ver que perdeu um ano por ele. E ele não perdeu um ano por ela. Depois de tanta escuridão, tristeza e sentimentos não correspondidos ela encontrou certa clareza que as vezes a assustava. Ela não sentia mais nada por ele, como se um ano fosse apagado em segundos. Talvez não fosse em segundos, talvez ela estava se auto enganando por não querer enxergar a realidade. A realidade que a machucava. Mais ela se enganou novamente em pensar que tinha voltado a ver tão fria como antes. Ela gostava de alguém, mais não acreditava nisso. Queria não acreditar nisso. Ela nunca soube lidar muito com os sentimentos, ela pensava com  a razão. Totalmente. Nunca acreditou em todos os sentimentos que sentia, ou as vezes acreditava em algo que não existia. Não sentir nada mais por ele. Não mais medir as palavras em uma conversa, para não machuca-lo. Mas depois de tudo isso acontecer, ou talvez de tudo isso não ter acontecido. Ela viu que em um simples briga que era coisa do dia evoluiu, descobriu que ele não acreditava nela, que ele nunca gostou, amou ou acreditou. Tudo não passou de uma mentira. Ele preferia defender quem ele pouco conhecia do que a pessoa que ele dizia amar. A comparou com outra pessoa, a ofendeu. Mais isso não a afetou, como poderia ter afetado a semana atrás, ela falou o que deveria sem medir suas palavras. Como se ele não estivesse falando nada, a unica coisa que ela conseguia ouvir era suas próprias palavras dizendo a verdade para ele. Uma verdade que não queria acreditar. Por mais que não gostasse dela (bom isso era o que ela pensava) ele não queria acreditar que ela não mais o amava, de alguma forma ele precisava dela, ele não viveria sem ela. Mas não a importava com o que ele sentia ou não, afinal ele nunca se importou com seus sentimentos. Nunca. Eles estavam tão perto, mais tão longe. Agora tudo que ele queria era que o perdoasse, mais ela cansou de perdoar. Simplesmente cansou. Tudo que ele mais quer evitar agora era a presença dela, mais uma coisa ele não podia evitar SEUS PENSAMENTOS, SEUS SENTIMENTOS,  não tinha controle sobre nada disso. Nunca teve. Ela não queria evita-lo, porque ele só se tornou mais um estranho em seu mundo. Tudo tarde demais, os dois acordaram tarde de mais. Ela para sair do seu pesadelo e ele para entrar em seus sonhos.




1 caneca cheia de café amargo para vocês.
1 beijo e 1 sorriso irônico. Stephanie Alcântara de Souza.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mistério, dúvidas, perguntas. Qual era a verdadeira realidade?

Dias e mais dias se passam. Chamando de amigo quem ela queria chamar obviamente de "meu amor", dando conselhos como se isso não a importasse, como se nada a importa-se. De amigo foi para o melhor e assim foi para irmão. Uma situação da qual ela não podia controlar, antes tê-lo como amigo ou como nada. Mesmo ela  não sabendo que o "nada" era melhor para ela, mais custava a acreditar. Ele era como uma droga, da qual ela provou uma vez e ficou dependente. Da qual ela não conseguiria  mais viver sem.  Ele contava das meninas e dos casos, como se não soubesse o que ela sentia. Mas ela já tinha acostumado a fingir que aquilo era normal. Procurou seguir em frente, mas foi mais uma tentativa frustrada. Agora pior, o que ela tinha conseguido amenizar foi para o espaço. Tudo se perdeu novamente. Novas brigas, tempos sem conversar. Mas ele que sempre voltará atrás para concertar seus erros, era uma lista de desculpa recitada todos os dias, que ela insistia em perdoar. Mas ele admitirá que a amava mais não da mesma maneira, que tinha medo de faze-lá sofrer. Mal sabes ele que está fazendo com que ela sofra mais com toda essa história. Ela parece aparentemente feliz perto dele, e ele tenta acreditar que isso fosse verdade. Sim, o orgulho consome os dois, mal sabem o estão fazendo, mal sabem o que estão perdendo, mal sabem o quanto estão ferindo um ao outro. Meses se passaram,  e a necessidade dela querer ele por perto fez-a recorrer as piores coisas. Como querer que uma amiga ficasse com ele para que ela pudesse se aproximar. Ela não conseguia entender, se ele a amava tanto, porque fazia o impossível para não ficar perto o bastante dela. Medo? Medo de não poder se controlar? Ou talvez ela não soubesse do seu passado inteiro. Eles eram ligados de alguma forma, mais instigava ela não saber qual era esta ligação. Muitas coisas nele a fascinavam, mas o ar de mistério sobre o que ele sentia era como mais um vício. Ela sentia mentira nas palavras dele. Ela sempre dormia com a cabeça cheia de suposições. O que será que os afastavam? E qual era a ligação um com o outro?




1 sopa temperada de infinitas perguntas e tristeza.
1 dúvida, 1 beijo. Stephanie Alcântara.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tudo muda e tudo passa, só a tristeza que fica.



Em um ano, uma garota pode mudar muito. A vida pode mudar mais do que pensamos, mais nem sempre para melhor. A inocência, os carinhos, os familiares, as brincadeiras e toda uma vida sem preocupações, sem dor e sem solidão. Todas as coisas boas, foram deixadas para trás, deixadas em um passado que ela nem se recorda mais. Ela mudou tanto, que as vezes ninguém a conhece. Mas ela ainda consegue  no fundo do seus olhos quando se olha no espelho, se enxergar. Era  como se ela não tivesse mais saída, como se ela tivesse um destino traçado e nada e ninguém pudesse mudar. Todos os dias tentando ser feliz, e todas as noite perdida no silêncio do seu quarto. Lágrimas que foram seguradas por um dia inteiro, escorrem sobre seu rosto na noite fria de um sábado chuvoso. Tentando se forte, mesmo sabendo que é frágil. Sem o apoio e o carinho de ninguém, sozinha. Literalmente sozinha. Pais que  não a entender, amigos que nem sempre estão com ela, um amor não correspondido. Um verdadeiro drama. Todo momento passa loucas idéias no seu pensamento, com se nada mais importassem. Ela ainda tenta acreditar que nada importa, mais no fundo o seu coração a diz que se importa. Todas as noites são iguais, músicas melancólicas, choro, fotos, canecas e mais canecas de cafeína. Agulhas, analgésicos. Tentando afastar a dor emocional, com a dor física. Como se ela se afogasse todo dia, em suas lágrimas, em seu sangue era como um lago negro, sem saída, como se não pudesse ver nada além de sua dor, sua tristeza.Um simples clichê. Uma simples realidade. Mas talvez não tão simples assim. 


Mais 1 copo cheio de cafeína e drama, para vocês.
1 lágrima e 1 beijo.  Stephanie Alcântara de Souza.