Uma noite qualquer, igual as outras com brigas e discussões causada pela seu pai, que ao passar do tempo só ganhava mais ódio dela. Na escuridão do seu quarto, ela olhava para o vazio e em um piscar de olhos uma lágrima escorreu em seu rosto. Ela se dirigiu até a cozinha e abriu a geladeira que com o ar fez ela se arrepiar de frio. Pegou um garrafa de cerveja e seguiu para o sofá, onde ela acendeu seu cigarro e tentou achar uma saída nas drogas. Cada trago era um ódio, uma tristeza. O vazio a consumia, como sair de todos aqueles problemas? como se livrar de pessoas? de sentimentos?
Ao voltar para a cozinha, ela sentiu certo prazer em ver as dimensões afiadas das facas que ficava no faqueiro. Algo muito envolvente para ela naquele momento. Seguindo novamente para a sala ela acendia mais um cigarro, o sentimento de falta de perda de abandono a consumia. Ela estava sozinha e sabia disso, ela nunca poderia compartilhar suas lágrimas com alguém. Ela estava certa que nunca acharia alguém, ninguém poderia tira-lá dessa escuridão. Um abismo que ela poderia gritar, mais ninguém a ouviria. Ninguém.
mágoas e tristeza para vocês.
1 beijo e 1 grito de socorro. Stephanie Alcântara.