terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mistério, dúvidas, perguntas. Qual era a verdadeira realidade?

Dias e mais dias se passam. Chamando de amigo quem ela queria chamar obviamente de "meu amor", dando conselhos como se isso não a importasse, como se nada a importa-se. De amigo foi para o melhor e assim foi para irmão. Uma situação da qual ela não podia controlar, antes tê-lo como amigo ou como nada. Mesmo ela  não sabendo que o "nada" era melhor para ela, mais custava a acreditar. Ele era como uma droga, da qual ela provou uma vez e ficou dependente. Da qual ela não conseguiria  mais viver sem.  Ele contava das meninas e dos casos, como se não soubesse o que ela sentia. Mas ela já tinha acostumado a fingir que aquilo era normal. Procurou seguir em frente, mas foi mais uma tentativa frustrada. Agora pior, o que ela tinha conseguido amenizar foi para o espaço. Tudo se perdeu novamente. Novas brigas, tempos sem conversar. Mas ele que sempre voltará atrás para concertar seus erros, era uma lista de desculpa recitada todos os dias, que ela insistia em perdoar. Mas ele admitirá que a amava mais não da mesma maneira, que tinha medo de faze-lá sofrer. Mal sabes ele que está fazendo com que ela sofra mais com toda essa história. Ela parece aparentemente feliz perto dele, e ele tenta acreditar que isso fosse verdade. Sim, o orgulho consome os dois, mal sabem o estão fazendo, mal sabem o que estão perdendo, mal sabem o quanto estão ferindo um ao outro. Meses se passaram,  e a necessidade dela querer ele por perto fez-a recorrer as piores coisas. Como querer que uma amiga ficasse com ele para que ela pudesse se aproximar. Ela não conseguia entender, se ele a amava tanto, porque fazia o impossível para não ficar perto o bastante dela. Medo? Medo de não poder se controlar? Ou talvez ela não soubesse do seu passado inteiro. Eles eram ligados de alguma forma, mais instigava ela não saber qual era esta ligação. Muitas coisas nele a fascinavam, mas o ar de mistério sobre o que ele sentia era como mais um vício. Ela sentia mentira nas palavras dele. Ela sempre dormia com a cabeça cheia de suposições. O que será que os afastavam? E qual era a ligação um com o outro?




1 sopa temperada de infinitas perguntas e tristeza.
1 dúvida, 1 beijo. Stephanie Alcântara.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tudo muda e tudo passa, só a tristeza que fica.



Em um ano, uma garota pode mudar muito. A vida pode mudar mais do que pensamos, mais nem sempre para melhor. A inocência, os carinhos, os familiares, as brincadeiras e toda uma vida sem preocupações, sem dor e sem solidão. Todas as coisas boas, foram deixadas para trás, deixadas em um passado que ela nem se recorda mais. Ela mudou tanto, que as vezes ninguém a conhece. Mas ela ainda consegue  no fundo do seus olhos quando se olha no espelho, se enxergar. Era  como se ela não tivesse mais saída, como se ela tivesse um destino traçado e nada e ninguém pudesse mudar. Todos os dias tentando ser feliz, e todas as noite perdida no silêncio do seu quarto. Lágrimas que foram seguradas por um dia inteiro, escorrem sobre seu rosto na noite fria de um sábado chuvoso. Tentando se forte, mesmo sabendo que é frágil. Sem o apoio e o carinho de ninguém, sozinha. Literalmente sozinha. Pais que  não a entender, amigos que nem sempre estão com ela, um amor não correspondido. Um verdadeiro drama. Todo momento passa loucas idéias no seu pensamento, com se nada mais importassem. Ela ainda tenta acreditar que nada importa, mais no fundo o seu coração a diz que se importa. Todas as noites são iguais, músicas melancólicas, choro, fotos, canecas e mais canecas de cafeína. Agulhas, analgésicos. Tentando afastar a dor emocional, com a dor física. Como se ela se afogasse todo dia, em suas lágrimas, em seu sangue era como um lago negro, sem saída, como se não pudesse ver nada além de sua dor, sua tristeza.Um simples clichê. Uma simples realidade. Mas talvez não tão simples assim. 


Mais 1 copo cheio de cafeína e drama, para vocês.
1 lágrima e 1 beijo.  Stephanie Alcântara de Souza.