sábado, 21 de maio de 2011

Perguntas e diálogos, vividos, sonhados e talvez um dia realizados.

As coisas passam e mudam tão rápido, que me pergunto a todo momento, porque? Dezesseis anos que vim ao  mundo, eu vivo. Mas será que vivo mesmo? Viver não é só respirar, é saber onde estar ou não saber de nada. É chorar, amar e não ser amada. Ser feliz, mas o que é felicidade? É ter certeza e não saber ao certo. Ter perguntas que você mesma responde, mas continua questionando sua resposta. É escrever, bater nas teclas do computador sem inspiração alguma, depositar aqui o que você sente no momento.


-Amar, o que é amar? Não sei, mas eu te amo.


Estar vivendo é não saber de nada, ou talvez saber de tudo. Querer saber tudo, e não se importar se importando. Encontrar alegria em um caneca de café quente, e em um simples "Oi". Não ter tudo que quer, mas ter tudo que quer. Ser inconstante, se descobrir e descobrir o poder dos velhos amantes. Amantes das velhas músicas, dos bons livros, de ótimas ficções.


- O que você encontra na música?
- Paz, paz, eu encontro paz.
- E o que é paz?
- É pensar que algum dia ainda poderei lhe ter, lhe ter ao meu lado.
- O que são livros e ficções?
- São as histórias sonhadas, que nós não vivemos. São meu segundo mundo, ou talvez o primeiro. Onde eu lhe tenho, onde eu lhe tenho por inteiro.


O que fez chegarmos  no assunto? Estamos nos embaralhando, estamos nos auto interrogando. Vivendo, caindo, amando.


- O que você quer ouvir?
- O que você quer  me dizer?
- Eu...
- Você não, eu te amo.
- ( Eu te amo mais. ) É, você está certa.
- Eu sei o que você pensou, mas minha insegurança não deixa eu acreditar e seu orgulho não deixa você falar.
- Você sabe e eu sei disso, por isso não pronuncio o eu te amo. Por que você sabe que eu sempre te amei, e isso não irá mudar.


Meus dedos agitados, e meu coração confuso e complicado, pensando. Me faz escrever diálogos, todos os dias sonhados e talvez um dia jamais realizados. Palavras impulsivas, pensamentos incontroláveis, e um coração... Bem, um coração que te ama. Músicas agem como se fosse falas suas, falas minha, falhas nossas. Livros, são nossos diários, nossos pensamentos contrários. Ficção, nossa história sem roteiro contada ao meio. Você me trás coisas boas, você  me faz me sentir me sentir mal. Você...Você... realmente não sei lhe descrever. Bato meus dedos no teclado com toda força, tentando colocar aqui tudo que sinto e tudo que se passa em minha cabeça, em minha memória, em meu coração. Não sou tão fria quanto pareço, pelo contrário. Mas o que me faz escrever novamente de você em meu diário?
Tudo tinha acabo, mas tudo voltou. Na verdade se tivesse acabado não voltaria. Meu sentimentos estava ali escondido, tentando escapar da dor de não ter você ao meu lado, ao meu lado querido amado.
Nada acaba, tudo acaba. Temos que separar separadamente, verdade e ilusório. Mas pode haver verdade na ilusão, ou ilusão na verdade.


- O que é verdade para você?
- Verdade é a dor, a dor que sinto por não lhe ter.
- E ilusório?
- É sonhar, sonhar, sonhar, mesmo sabendo que não irá se concretizar. E você sabe diferenciar?
- Não, apenas sei secretamente te amar te amar te amar te amar, sem pausas, sem ilusões. Apenas com um pura e nítida verdade.
- Não te amo.
- Mas...
- Esse é  meu orgulho falando, não acredite nele. Mesmo negando tenha certeza que lhe amarei, sempre sempre sempre sempre sem pausas sem fim.
- Aceito tudo, mas não me deixe. Apenas não me deixe,  mesmo não me amando me ame. Não tire esse amor mim.




Stephanie Alcântara de Souza.