terça-feira, 11 de dezembro de 2012

02:19

Deveriam legalizar a sinceridade, traficar a harmonia e espalhar a paz aos ares para alcançar os quatro quantos do mundo.


Stephanie Alcântara de Souza. 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Os mais bravos invernos e os verões mais enlouquecedores.

Mas me escute bem, mesmo que eu fale tão baixo por ter tanto medo... contigo eu passo pelos mais bravos invernos e pelos verões mais enlouquecedores. Pelas ventanias mais absurdas e pelos suores mais quentes possíveis. No descontrole das palavras turbulentas ou na calmaria do silêncio que esbanja carinho. Entre as ondas mais altas ou escaladas quase sem fim, nas cavernas mais escuras e nos rios mais cristalinos. Eu estou contigo pra tudo, sem mais e sem menos. E no fundo eu apenas queria lhe dizer, conte comigo até o fim.

Stephanie Alcântara de Souza. 

Bueno contigo, vou contigo.

Buenas tardes!
Onde estares?
Me encontra-re
ou resgata-re.

Complicar o estar,
por medo de partir
e jamais voltar
para me fazer sorrir.

Não irei chorar,
mas contigo desejo ficar.
E nesse vai e ver,
tu sempre há de voltar.

Buenas noches!
Me encontres
pelos vales dessas noites,
mas não me assombres.

Nos seus braços adormecer,
pois és tu que sempre ei de querer.
E espero francamente,
que eu jamais há de te esquecer.

Buenos días!
Nossa vidas
sempre há se encontrar
e jamais se separar.


Stephanie Alcântara de Souza.





quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Ninguém conseguiu preencher.

  O branco é tão difícil de preencher, parece estar sempre vazio mas nunca sabemos se ele realmente esta. Pode haver um branco dentro desse branco, ou até mesmo cores coberta pelo branco. Sentimentos talvez. Sempre pode haver coisas demasiadas no branco, porém sempre estará vazio ao olhos dos insensível ou cegos de pensamentos. Aquela parede que te cerca e te olha, será que ela tem olhos? Papeis brancos te rodeiam ou até mesmo caixas de texto, esperando ser preenchidas por palavras tão bem pensadas ou como essas tão estabanadas. Há aqueles que tentam preencher, com demasiadas palavras mesmo sabendo que jamais conseguira, preencher todo esse branco e vazio. Há aqueles que preenchem de olhares, porque há tamanha confusão em si mesmos que não conseguem traduzi-las em palavras. Afinal, o branco nunca será preenchido ou talvez já esteja, rabiscado de palavras tão claras quanto ele. O preto, só preto, sempre o vejo preenchido. Preenchido não pela cor, mas pelo o que pode haver no escuro. O que o escuro pode guardar, te esconder, lhe ocultar. Solidão preenche o preto e o medo preenche a escuridão. Porém o preto também é nada, mas pode ser tão claro quanto o branco e o branco tão escuro quanto o preto. Pode haver abismo nos dois, ou entre eles. Não é questão de cor, é o que ela pode ter, esconder ou até acolher. Sempre tentei entender ou preencher. Mas a questão é que nunca ninguém verá, além de você mesmo o que está preenchido ou o que esta ali quieto, sozinho em branco, vazio. Perdido na luz, triste com o branco; se encontrando no preto e sendo feliz no escuro. Tudo tem seus dois lado, tudo pode ser ilusão, depende da luz ou da escuridão, de nunca preencher o branco mesmo ele estando preenchido, e preencher o preto mesmo na escuridão. A questão é que sempre haverá algo pra preencher infinitamente, desde a caixa de texto á folha preta. Desde os pensamentos  ao coração. Desde o que não vemos ao abismo.




Stephanie Alcântara de Souza. 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

domingo, 15 de abril de 2012

Quero me distanciar, e tentar não te telefonar.

Já pensou em parar de pensar?
Começar a viver ao invés de buscar,
um amar.
E não esperar tudo acabar.

Como é sentir, sem estar?
Querer abraçar e se distanciar,
deixar tudo no ar.
A distancia não vem a calhar.

Quis telefonar, quis gritar.
Minha voz esta rouca de tanto pensar,
em contigo querer estar.
E isso dos pensamentos não há de passar.

Promessas de, nunca te abandonar.
De que sempre iram se amar,
sem hesitar.
Você sumiu, e estou sozinha a amar pirar.

Stephanie Alcântara de Souza.




Gente essa poesia está no blog da Sofia, no qual eu faço parte confiram lá: pequenairritante.blogspot.com.br/2012/04/quero-me-distanciar-e-tentar-nao-te.html

terça-feira, 6 de março de 2012

Avenida Deserta.

O vi, mas eu não o conhecia. Porém ele sorria pra mim, com um sorriso que trazia uma melodia silenciosa, muda talvez mas ainda sim uma melodia. Era como se há anos eu o vi-se, o conhecia. Mas não. É estranho acordar e ver que, bem...aquele sonho não sai de sua mente, não sai de você. Algo tão real, e propriamente tão absurdo. Queria então conhecê-lo, queria muito, queria demais. Mas como encontrar alguém que jamais tinha visto, que nem ao menos o nome sabia? Não havia como encontrar uma ilusão, um sonho de uma pessoa que talvez nunca existira. 
Nunca. A palavra nunca, parecera pesada demais para tê-la como realidade. Não poderia, ele tinha, ele haveria de existir. Por mais idiota, estranho que isso aparecera, era interessante e de uma sedução imensa alimentar esperanças a um sonho, apenas um sonho. Nada mais. Pensará assim até, tocar no sonho de novo e imediatamente ele estava ali passado por mim, no meio de uma avenida deserta. Pouco me importei e não liguei tais fatos a esses, ele apenas chamou atenção nada mais, nada extraordinário demais. 
Porém quando os pensamentos se acalmaram quando chegara em casa, liguei o som a música suave tocava e deitei-me na cama, sem pensar demais apenas tentando descansar. Até que um súbito pensamento me levou a ele – aquele garoto que chamou a atenção, que não fazia a menor ideia de quem era. E pensando nele, o sonho se misturou e assim puder ver que tanto o sonho estranho quanto a realidade estranha, tinha ele como ator. Embora, isso parecesse loucura estava real demais, mas a realidade não nos priva da querida loucura - lembrei-me. 
Como pudera, o desconhecido do sonho passar a desconhecido na vida real, em planos de algumas horas? Não poderia, não poderia, não poderia – repetir a si mesmo isso, e dizendo que isso no fundo só é uma mente um tanto complexa demais. Mas sempre tem aquela pequena voz dizendo que são apenas jogos da mente, mas a grande paranoia diz o contrário - ela sempre faz isso. 
Como se ele mesmo falasse quase sussurrando - sou eu, quer você queria acredita ou não.

Stephanie Alcântara de Souza.




OBS: Talvez esse texto tenha alguma continuação, mas ainda não tenho tanta certeza disso.