quinta-feira, 4 de abril de 2013

A insonia engole, sem dó e sem pudor.

A madrugada me gospe,
mas a insonia que engole
Sem dó e sem pudor,
como se a falta de sono não trouxesse dor.

As colunas estão meio desordenadas,
mas a insonia caminha de mãos dadas
Sonhos nunca foram controlados
e meus olhos continuam arregalados.

A madrugada é escura,
em cada linha uma lacuna
Carrega um grande breu dentro de si mesma,
deve ser por isso que gosta de ser minha companheira.

A escuridão acalma,
mas as vezes é agonizante
Não se pode controlar a alma,
e os atos são aterrorizantes.

Acalmantes não adiantam mais,
nem a luz do computador me trás paz
A sede de vida é voraz,
nem o sono as palavras me trazem mais.

...Alma, só queria um pouco de paz.



Stephanie Alcântara de Souza. 




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