Bate sem pensar duas vezes.
Saudade não tem vergonha na cara,
Joga toda sua acidez de uma só vez.
Saudade é bicho feio,
Vem depressa.
Saudade é despida,
Nua e crua, chega e atravessa.
Saudade é forte,
Não pede licença.
Saudade não abusa da sorte,
Não reza, não tem crença.
Saudade é coisa de outro mundo,
Selvagem que é
Chega até nos corações vagabundos,
E não consegue deixar a alegria de pé.
Stephanie Alcântara de Souza.
Que coisa mais querida! Adorei o final, e também o jeito que tu levou o poema. Muito, muito, muito bom. Massa!
ResponderExcluirQue ótimo que gostou! Gostei de tu ter gostado. Muito, muito obrigada!
ResponderExcluirDos sentimentos que mais inspiram o poeta, um dos mais fortes é a saudade. Quem sente, a vê de várias formas e a transforma em palavras quando pode. Neste poema você mostra que ela é igual pra todo mundo. Nua, crua e cruel. Belo poema, Stephanie!
ResponderExcluirÉ bom transforma-la em palavras quando podemos, e jogar o sentimento ao alcance do publico. Obrigada, Zé!
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