As vezes, a felicidade demora a chegar
ela ficar bailando pelo ar.
Fugindo da gente,
que tenta ser contente.
O amor então, nem se diga
da aquele frio na barriga.
Pra depois fazer das lágrimas um mar,
e pra onde vai todo o amar?
A solidão quando chega é diferente,
vem mansinha.
Começa a andar junto com a gente,
como se fosse boa companhia.
A inspiração já vem enfurecida,
tirando palavras da ferida.
Fazendo sangrar,
o que já havia esquecido...
da memória tão batida.
Stephanie Alcântara de Souza.
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